Esse espaço nós que fazemos parte do MUP estamos reservando aos poetas de nosso estado, principalmente aos que escrevem e não costumam públicar seus escritos, fiquem a vontade!
"A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal”. MACHADO DE ASSIS. Por isso luto, pelo que acredito, pela exposição das minhas palavras, pois elas não são apenas, escritas de uma Jovem, são também a minha vida, luto porque sei que ainda existem pessoas boas que tem idéias que provocam uma reação em cadeia, luto porque a cultura precisa ser preservada por ser uma manifestação artística, e não apenas como prevenção e terapia, luto para que seja ela sim utilizada como terapia após ser reconhecida e preservada!
Muito maravilhosa essa iniciativa de vocês, eu escrevo ja fazem um tempo, mais é sobre coisas de minha vida, mais quero deixar aqui um pensamento ou talvez poema, não sei bem porque não conheço muito bem o autor, outro dia entrando num blog ví esse escrito e achei interessante segue as palavras para que vocês tambem vejam que é interessante!
ResponderExcluircolapso!
Eu sou o caos completo, a ferida que não se cura, a doença que esmaga a vontade de lutar pela vida. Tudo de ruim, a infelicidade em embalgem tamanho família, toda a dor que se abate no âmago daquele que chora. Sou tudo de mal que saiu da caixa de Pandora, a vertigem, nascido da imundície do pensamento, com caracteristicas animalescas. Não posso ter casa nem porto seguro, pois de tudo que há de bom no mundo me restou o escárnio de todos que ficaram com tudo. Sou a incapacidade personificada em forma de uma Hydra com tantas cabeças e nenhuma idéia. Sou a emoção onde ela não servirá, falso, mesquinho, mimado, infame... Eu não cresci, me foi privado tal capacidade. Eu sou a pobreza na dialética, o torniquete do fluxo de criatividade.
Sou a latência da felicidade, o atraso na evolução do ser, a crítica não construtiva que toma forma em palavras. Desvairada é a vontade que me doma quando a ira monta em seu cavalo e cavalga pra fora do meu peito com os olhos vermelhos sedentos por uma justiça equivocada. Sou o que abriga dentro do peito essa enorme bola negra cheia de tristeza e que não tive coragem de mostrar a ninguém. Sou aquele que achou que tinha encontrado o que procurava, mas o que encontrei me provou apenas que não havia encontrado nada. Sou um mar de melancolia navegado por um barco chamado depressão. A insatisfação, o olhar de desaprovação, a inquietude do pensamento jorrando idéias podres na forma de uma hemorragia. Sou o dia nublado com pancadas de chuva. Sou o golpe desferido covardemente pelas costas. Qualquer um em sã consciência se afastaria de mim até que eu possa, sozinho, trocar todos os "Eu sou" por "Eu fui" neste texto.
A todos que procuram acalentar a própria dor evitem essas máquinas de causar dor, pois o inesperado pode ser superado, mas aquilo que já estava previsto é difícil de superar...
ResponderExcluirA felicidade não é uma estação na qual chegaremos, mas sim uma forma de viajar.
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